sábado, 22 de novembro de 2014

OS MUROS QUE CONTROLAM O COMÉRCIO ILEGAL DO CAPITALISMO FINANCEIRO



1 - Com foguetes e foguetinhos, os plutocratas do ocidente, com os amuos dos velhos defensores do *socialismo soviético*, comemoraram, no passado dia 11, o início do desmantelamento do Muro de Berlim, na Alemanha.

O que levou esses estouvados devoradores da riqueza produtiva mundial, agora desmascarados pelos escândalos diários e crescentes em todo o mundo, a incensarem a destruição de uma barreira física, anacrónica, que separava toda a cidade de Berlim, dividindo-a em fronteira de betão entre os que pertenceram à Alemanha de Leste (apelidada de República Democrática Alemã-RDA) e à Alemanha Ocidental, intitulada República Federal da Alemanha- RFA?.

A manipulação propagandística da pretensa supremacia do lumpen-capitalismo ocidental face ao "monstruoso poder comunista".

(A Revolução soviética de 1917, que evolucionou sob um programa de conteúdo socialista, não resultou - nem podia resultar, por si só - na substituição de uma dominação classista capitalista no território da antiga Rússia czarista, porque não conseguiu impor ao conjunto da sociedade esse programa socialista. E isto porque o desenvolvimento económico na Rússia capitalista estava impregnado de resquícios substancias de economia feudal, que ensarilhavam, manietando-o, um proletariado relativamente pequeno face ao conjunto enorme da massa camponesa, que não aceitou, na maioria, de bom grado, a substituição revolucionária da sociedade.

Na transformação que se deu em Outubro de 1917, e, pouco depois do êxito do partido que trazia as consignas da revolucão socialista, este, no poder, teve de fazer concessões, atrás de concessões aos partidos semi-revolucionários, e, lá na década de 20 do século XX, no recuo do próprio programa socialista para a introdução de formas capitalistas - que o principal dirigente dessa Revolução, Lénin, intitulou de capitalismo de Estado, formação esta que estiolou no próprio poder até aos anos 80 do mesmo século. 

E, assim, uma revolução que parecia poder forjar um novo tipo de poder, quedou-se pelo mesmo sistema que enquadraram as revoluções anteriores: organizou-se como revolução de uma minoria.

A evolução que a sociedade mundial capitalista sofreu até aos dias de hoje é que os entraves a uma revolução de uma maioria foram ultrapassados pelo próprio desenvolvimento capitalista em todo o planeta. 

E, deste modo, estão criadas condições para que seja realizada uma revolução socialista, que represente e seja governada em função dos interesses da maioria. 

Essa é hoje a a alavanca que pode levar à criação de um partido revolucionário, com um programa socialista). 

E essa manipulação teve a convivência dos dois lados: Os meios imperiais comerciais judaicos, calvinistas e protestantes, que supervisionam, ideologicamente, os negócios dos Estados Unidos e os burocratas oligarcas que dirigiam em nome de um obscuro marxismo-leninismo e dominavam a antiga União Soviética e que faziam crer que estava em causa um duelo entre capitalismo e comunismo.

Assim, foi criada uma divisão ideológica entre os dois únicos verdadeiros colossos imperialistas que venceram a II Grande Guerra, contra a imperial Alemanha do nazi-fascismo, e, o anão fascista da Itália: os Estados Unidos da América, com os seus serventuários diligentes (Inglaterra, França, Itália, Holanda, Luxemburgo, Grécia, Islândia, Suécia, Noruega e Dinamarca, e, por arrasto, Espanha e Portugal fascistas) e a antiga União Soviética, que enquadrava os paises Bálticos - Letónia, Estónia e Lituânia, com os Estados seus subordinados (Polónia, Roménia, Hungria, Checoslováquia, Bulgária).

De fora, em semi-neutralidade, para o Ocidente, a Finlândia, para Leste, a Jugoslávia e a Albânia, mais tarde, estes últimos, mais tarde, em oposição cerrada à ex-URSS.

Referimos uma pretensa divisão ideológica, porque, quer de um lado, quer de outro, procuraram fazer crer às populações *crentes*, que esta divisão representava uma ruptura total de sistema sociais: do lado, ocidental, a democracia cidadã, do lado oriental, o comunismo ditatorial.

Na realidade, eram as duas face do mesmo modelo económico: ocidente, com o capitalismo liberal desclassificado, do oriente, o capitalismo de Estado.






Esses dois blocos imperialistas entraram em concorrência e forjaram alianças militares ofensivas. Primeiro, os Estados Unidos, que dominavam já o poder atómico, que criam a NATO (4 de Abril de 1949) e como resposta a URSS, igualmente já com a sua estrutura nuclear, (15 de Maio de 1955), forma o Pacto de Varsóvia.

O Muro de Berlim tem o seu início, justamente, a 13 de Agosto de 1961, da parte da RDA, depois de um aliciamento da população de Leste pelas autoridades ocupantes da RFA (EUA, Inglaterra e França), que injectaram monumentais quantidades de dólares de investimento na recuperação ocidental. Assim, foram construídos cerca de 66 quilómetros de estrutura (betão e gradeamento, com 302 torres de observação, e redes metálicas electrificadas.



O desmantelamento do muro de Berlin e as negociações que se seguiram entre a ex-URSS e a RFA vieram a constituir, a 3 de Outubro de 1990, a actual Alemanha Federal, tendo por capital Berlim unificada.

A Europa unificada, a principal potência capitalista comercial do mundo, pode ser também, na actualidade, a vanguarda de partida para uma nova sociedade socialista. 

Esta é a grande importância da manutenção da Unidade Europeia.

2 - O maior muro da vergonha do Mundo existe ao longo de 3,2 mil quilómetros de fronteira entre os Estados Unidos e o México, justamente, dois países que se reclamam da mais relevante democracia internacional.

Pura hipocrisia. 

Foi construído, propositadamente, pelos dirigentes pró-nazis que governam os Estados Unidos para controlar o movimento do explorados e, principalmente, enquadrar os negócios monstruosos e criminosos do comércio de droga, da traficância de jovens, em especial raparigas para a prostituição larvar que inunda todo o espaço norte-americano, enquadrado em parceria entre as máfias, os gangues hispânicos, a CIA, a DEA, o FBI, o sistema bancário de Wall Street e as estruturas católicas bancárias ligadas ao Vaticano, os generais mexicanos e os seus congéneres de Washington,

E toda a rede tentacular do aparelho de Estado, neste momento, liderado, respectivamente, por Barack Obama e Pieña Nieto, os chefes de Estados dos dois países.

(Há quatro viajei, com um grupo de portugueses, por vários Estados do Midwest norte-americano, e estive vários dias no Nevada, nomeadamente em Las Vegas. 



Do ponto de vista humano, o que mais me impressionou, em especial, numa visita ao chamado strip de Las Vegas - uns sete quilómetros da Avenida central da cidade, onde se localizam a grande maioria dos grandes hóteis e casinos da mesma, foi a imensa fila de petizes dos dois sexos e velhos e velhas hispânicas, com *t-shirts* a publicitar os números de telemóveis jovens dos dois sexos para prostituição.

Das informações que os guias nos deram, dois factos, confirmados de outras fontes:

todos aqueles hispânicos trabalhavam, quase como escravos, com um salário de esmola, porque eram ilegais; toda a vida económica de Las Vegas é controlada pela Máfia, desde a prostituição aos grandes hóteis e casinos - Bellagio, Caesars, Cosmopolitian, Flamingo, Luxor, Monte Carlo, Tropicana, entre outros- , incluindo a polícia e a administração pública

Curiosamente, o Estado de Nevada é o único nos EUA onde a prostituição é um negócios legal e acarinhado pelas autoridades locais e nacionais).






A construção do muro foi logo um grande negócio comercial: um investimento, sacado dos contribuintes, que andou pelos cinco milhões para fazer só a barreira de metal, que ocupa um terço da sua extensão.

O muro teve início em 1991, depois em 1994, toda uma miscelânia fictícia de segurança, desde camiões e helicópteros e qualquer coisa como 20 mil homens da chamada Patrulha de Fronteira (só do lado norte-americano.

Em 15 anos, perto de seis mil pessoas foram mortas ou morreram por inacção no deserto, em 15 anos de vigência, um número muito superior às cerca de 100 mortes ocorridas junto ao muro de Berlim.

Este muro - que, cinicamente, é considerado como uma barreira ao movimento ilegal de humanos e ao tráfico de drogas - na realidade, é a forma ideal de controlo *encoberto* do poder económico e político desses negócios monstruosos.

Os tráficos de drogas e humanos ilegais fazem-se, justamente, ao longo desta fronteira. Com a cumplicidade e supervisão das autoridades dos dois Estados.

Uma parte substancial da droga que entra nos Estados Unidos provem da América Latina e o aqueles são os principais consumidores e beneficiários dos negócios.

Os bancos são os centros fomentadores, e dinamizadores e beneficiários de toda esta engrenagem mercantilista criminosa.

O narcotráfico e a prostituição organizada é um negócios suculento para o lumpen-capitalismo financeiro dos Estados Unidos da América.

Os valores para a economia capitalista norte-americana destes tráficos é enorme. Admitem as próprias instituições internacionais (ONU, FMI, e os  ministérios das Finanças) que os bancos - em maioria dos EUA - fomentaram *paraísos fiscais* que lavam, diariamente, entre 160 a 400 milhões de dólares da droga.

É também dessas instituições que se admite - em aproximação - que todo o negócio da droga faz entrar no sistema financeiro norte-americano, só em lucros, mais de 240 mil milhões de dólares por ano.

Os bancos da Florida são *ultra-especializados* em lavar os dinheiros dos narcotraficantes, e, que neles circulam mais dinheiro efectivo desse nojento negócio do que em todos os bancos dos restantes Estados.

Os negócios de tráfico humano (para escravos sexuais ou de trabalho) têm uma utilidade ainda maior para os grandes capitalistas financeiros dos Estados Unidos. 

Os dados estatísticos para os EUA são parcelares e pouco confiantes, mas a pérfida Inglaterra já os utiliza com mais precisão para os introduzir na sua própria contabilização do seu Produto Interno Bruto (PIB), como bens e serviços produzidos, frisando que são movimentados, anualmente, em prostituição (5,6 mil milhões) e drogas ilegais (4,4 mil milhões), logo  10 mil milhões de liras. (5% do PIB). A fonte é o Financial Times.

3 - Para o capitalista financeiro dos EUA, a venda da droga legal e ilegal é um maná, pois o país está no topo do negócio consumista.

Mas traz mais-valias significativas colaterais: são desviados biliões (repito) biliões de dólares para pretensos plano de *guerra aos traficantes*, bem como milhões e milhões em reabilitação, cujos beneficiários são grandes clínicas privadas e fundações caritativas ligadas ao Capital, comercialização monstruosas de produtos químicos adicionantes, entre outras negociatas.

E, é, acima de tudo, um *assunto de Estado*.

Para um país, cujo poder dominante pertence ao lumpen capital financeiro, é absolutamente vital dominar o mercado de droga, fonte de receitas monumentais para o sistema bancário.

Assim, verifica-se, com nitidez, desde a Guerra do Vietname que as agências secretas e anti-droga dos Estados Unidos da América actuam em *zonas de guerra* controlando os fluxos de traficância de droga - e outras - para favorecer os próprios interesses *vitais* norte-americanos, ou seja o fluxo de venda e comércio.

Aconteceu com o Vietname, Cambodja e Laos, foi assim no Afeganistão, na Albânia, Kosovo, Turquia, foi assim na América Latina, com especial evidência na Colômbia.



Mesmo quando agem é para proteger os seus negócios actuantes nesse *narcotráfico*, que se chamam FBI, CIA, DEA ou NSA.

Atiram-se, desabridamente, contra os novos poderes políticos no Perú e Bolívia, porque a *produção* e *distribuição* desses produtos lhes fogem da mão.

A sua protecção vai ao ponto de favorecer, por exemplo, a plantação e legalização marijuana na Califórnia e Estados vizinhos, actuando ao mesmo tempo contra os campos de cultivo da mesma na México.

Procuram destruir *laboratórios* na Bolívia e mesmo na Colômbia, em terrenos controlados pela guerrilha, mas protegem os narcotraficantes que dominam o poder em Bogotá e, aqueles que pretendem permanecer, com a traficância pró-americana em certas regiões bolivianas.

Não querem que haja negócio legalizado de produtos químicos ligados à droga noutros países, mas dão plena legalização a idênticos químicos e outros por empresas monopolistas farmacêuticas: drogas sintéticas, substitutivos.

4 - Existem muitos outros muros, idealizados e fomentados por potências capitalistas concorrentes, como o de Ceuta e Melilla, na zona marroquina ocupada por Espanha, para separar o movimento de pessoas entre a UE e o norte de África, ou o muro que divide o Chipre desde 1974.

Mas o que desejo sublinhar é o execrável muro que separa a imperialista e racista Israel, mentora dos usurários cobardes grandes capitalistas sionistas judeus que dominam Wall Street, dos palestinianos cercados em grande parte da Cisjordânia.

Israel é uma entidade territorial que só existe, porque as potências vencedoras da II Grande Guerra - EUA e URSS - lhe deram o seu assentimento.

Principalmente, porque os EUA estão interessados, no presente momento na sua existência - o que pode mudar nos próximos anos. Serve a política imperial norte-americana no Médio-Oriente.

Mas está no desespero da sua existência. 

Como judeus sionistas cobardes, eles têm a percepção de que começam a ser acossados. 

E, na sua imagem egoísta de capitalistas fanáticos religiosos empedernidos, pensam que conseguem manter o seu *status quo* artificial, humilhando e ferindo, gravemente, a maioria das pessoas que os rodeiam.


Intitulando como terroristas os povos que eles aterrorizam e exploram, neste caso, os palestinianos, que, de acordo com o direito internacional ainda existente lhe determinou o direito a um Estado independente, procuram desfazer o que resta desse território, ocupando-o paulatinamente, e, quando não o conseguem totalmente criam barreiras de paredes e cercas para os asfixiar.

Esse o plano da construção de um muro que divide grande parte da Cisjordânia, barreira esta que separa pessoas das suas famílias, agricultores dos seus campos, restringe, propositadamente, movimentos de pessoas e bens essenciais para a sobrevivência.

Métodos perfeitamente nazis, inqualificáveis.

O Tribunal Internacional de Haia refere, em relatório, que a construção do muro procura abafar o povo residente a uma pátria palestiniana.

Escreve-o, mas não leva a julgamento os criminosos.
O muro que separa Israel da Cisjordânia palestina


A ONU impôs numerosas resoluções a obrigar Israel a cumprir o decidido.

Mas, não os leva a julgamento, nem os força a cumprir as suas resoluções.



O capitalismo sionista judeu merece ser punido com severidade e o tempo irá levar tal condenação às suas últimas consequências.

Claro que os desgraçados irão ser os judeus das classes baixas, porque os Rotschilds, os Goldman Sachs e outros iguais pagarão a sua liberdade com os 30 dinheiros dos outros.

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