quinta-feira, 7 de março de 2013

ARGO: O PODER DA IDEOLOGIA DOMINANTE


1 – Meses antes de começarem a ser indiciados os títulos indicativos para os prémios norte-americanos Óscar do cinema deste ano, achei muito estranho o frenesim colocado, a nível da grande imprensa anglo-saxónica, na divulgação e enaltecimento do filme norte-americano “Argo”, realizado e interpretado por um senhor de nome artístico Ben Affleck.


Li, em muitos jornais que o filme “Argo”, que não vi, era vulgar, não fora indicado pelos homens escolhidos pela Academia de Hollywood, para os prémios dos considerados, no seu ponto de vista, os melhores. 


O filme foi no entanto, o vencedor. 


Mas, anteriormente, já recebera galardões tais como os prémios ingleses “Bafta”, que conquistaram como melhor filme e melhor realização. 


Ora, esta raridade, deveria merecer dos grandes meios de comunicação social, em particular os norte-americanos, uma investigação. Claro que não houve. 


Aí, as minhas orelhas puseram-se a perscrutar e, optei, principalmente, por investigar. 

Descobri muita coisa. Até o ludibrio que é este “Argo”. 

Não é só de agora, tem percorrido, de uma maneira ou de outro, a história fraudulenta de Hollywood e do capital judeu que controla a indústria e Wall Street. 

E, trouxe para aqui: uma frase, actual, de um senhor de barbas de há 200 anos que cai como uma luva neste enredo: “A ideologia dominante é a ideologia da classe dominante”. 

2 – Vamos, em primeiro lugar, ao seu realizador e director: Ben Affleck.

Aparentemente, Ben Aflleck é um nome com ressonâncias a escocês. Mas, é uma meia-verdade. A realidade é outra. 

Pois. O actor que é dado como nascido nos Estados Unidos, tem o seu verdadeiro nome: Benjamim Gega Affleck-Boldt. 

É judeu, filhos de judeus, pertencente ao lobby judeu. 

Tem um irmão no cinema de nome artístico Casey Affleck, mas de nome verdadeiro é de judeu Caleb Affleck-Boldt.

E eles são judeus apenas, antes de serem de qualquer outra nacionalidade. 

Sublinhemos alguns dos actores de primeiro plano deste filme, como John Goodman e Alan Arkin. A sua origem judia. 

Vejamos agora os produtores: O próprio Ben Affleck, Grant Heslov e George Clooney. 



Todos ligados ao sistema lobista judeu. 

Os produtores num filme são os homens do dinheiro. 

Quem lho deu? A Warner, inteiramente nas mãos de capitalistas judeus, através de empresas que controla. 

Aquela, além das entradas para a produção, assumiu todo o poder de marketing e distribuição.

Além do mais, Clooney tem tido um papel político de “penetração” do poder económico no petróleo do Sudão, a propósito do chamado “caso Darfur”.

Como propagandista, esteve metido até aos cabelos na cessação do Sudão em dois Estados: um francamente favorável ao sistema norte-americano, o Sudão do Sul, o outro domesticado, embora em poder de islâmicos sunitas, os parceiros actuais do imperialismo norte-americano em todo o mundo muçulmano, desde Marrocos ao Egipto, passando pelo Catar e a Arábia Saudita. 


Um pequeno alerta: o problema dos refugiados do Darfur, desapareceu da agenda desse actor humanitarista...e da comunicação social ocidental!!! 

Nunca vi esta estrela “humanitária” – Clooney - do sistema político norte-americano a criticar os ataques norte-americanos ao Iraque, Afeganistão, à Síria, à Palestina. E, nem sequer, ao campo de concentração de Gautánamo...

Caros leitores: não acharam estranho que fosse a mulher do Presidente, um senhor chamado Barack Obama, a anunciar o nome do filme vencedor - nacionalista, heroicizado, sem confirmação histórica, porque existiu -, a partir da Casa Branca?

3 – Porque aparece “Argo” agora?

Francamente não conhecia “Argo”, nem a sua história.

O cinema - os escritos entretanto revelados - recorda, neste filme, uma história mal contada de uma pretensa missão de salvamento , em Teerão, por um elemento da CIA, de nome Antonio “Tony” Montez em Teerão em 1980.

Foi no rescaldo do chamado caso dos reféns, em 1979, quando os norte-americanos tentaram fazer uma ocupação do Irão, após a subida ao poder dos regime dos “mullás”, que redundou num fracasso tremendo, para resgatar mais de meia centena de reféns, a maior de nacionalidade norte-americana, que estavam no edifício da embaixada norte-americana, ocupada por estudantes iranianos, que tinham participado no derrube do rei da Pérsia, o Xá Reza Palahavi.

Todo o processo de recuperação dos reféns já estava, todavia, a ser negociado, nas costas do Presidente efectivo dos Estados Unidos de então Jimmy Carter, que iria a eleições em 1980, portanto daí a meses (recandidatava-se) contra o republicano Ronald Reagan, que apresentava como candidato a vice-Presidente George Herbert Walker Bush, que estivera, anteriormente, na liderança da CIA. E ali mantinha contactos importantes.

O líder teocrático iraniano Khomeiny entregou os reféns, logo após a posse de Reagan, que se comprometeu a fornecer grandes quantidades de armamento ao regime dos aitolás, em guerra contra o Iraque, apoiado por Washington.





Helicópteros norte-americanos totalmente destruídos no Irão em 1979

Alguns norte-americanos, – seis -, refugiados na missão diplomática do Canadá, teriam saído de Teerão com “passaportes falsos”, travestidos em actores de um filme de ficção científica.

O registo que existe é, justamente, apenas o relato desse agente da CIA, transformado em herói.

A história, aparentemente, ficou secreta durante anos, até que o presidente Bill Clinton desclassificou o dossier Argo e o jornalista judeu Joshuah Bearman a “estoriou” na revista Wired, em 2007.


Curiosamente, neste momento, em que a retórica norte-americana contra o Irão parecia mudar de tom, com divergências entre Washington e o regime de Israel, aparece como tema forte de propaganda nacionalista e de heroicidade de uma CIA desacreditada. Pela mãos de judeus capitalistas. 

O curioso, segundo os relatos dos principais jornais norte-americanos, - e os grande jornais norte-americanos não são neutrais face ao que se passa no Médio-Oriente – teria sido um funcionário de Hollywood, um caracterizador chamado John Chambers (morto em 2001), que venceu um Óscar daquela especialidade pelo filme “O Homem que veio do futuro”, que teria ajudado os seis norte-americanos a sair de Teerão e se transformou no contacto, na “capital do cinema”, do homem da CIA Mendez. 

O filme, também curiosamente, com larga publicidade, coincidiu com a publicação do livro co-assinado pelo próprio Tony Mendez, Argo: How the CIA and Hollywood Pulled Off the Most Audacious Rescue in History, que descreve, na visão daquele, a forma como, em colaboração com Chambers e um camarada deste, Bob Siddell, o agente secreto conseguiu efectuar identidades canadianas falsas para si e para os seis compatriotas, e concebeu uma fachada totalmente verosímil, sob a forma de uma cópia série B de Guerra das Estrelas. 

4 – Investigamos e verificamos como se distribuí o “mercado mundial” do controlo dos grandes filmes: 

A Warner Bros está à cabeça, com 18,5% do mercado e quase 1,5 mil milhões de dólares de receitas. Segue-se a Paramount Pictures , com 17,8% de mercado e mais de 1,4 mil milhões de dólares de receita. 

Depois em terceiro aparece o grupo Buena Vista (que pertence à Disney) e em quarto a Sony/Columbia Pictures 

Isto segundo os sites TheWrap e BoxOfficeMojo – IMDB, ligados ao sector. 


Um acrescento que é essencial: tudo é controlado pelo capital judeu, centrado em Wall Street. 

Mas este controlo judaico do cinema norte-americano (e internacional) é um aspecto do controlo propagandístico. 

A tal ideologia dominante. 


Ele é mais grave quando nos centramos nos grandes meios televisivos e nos jornais de circulação maciça. 

Enveredemos, primeiro, pelos três grandes canais de TV dos EUA - Columbia Broadcasting Corporation (CBS) pertence a William Paley; 


National Broadcasting Corporation (NBC) é dos irmãos David e Robert Sarnoff; 

e a American Broadcasting Corporation (ABC) é de Leonhard Goldensohn. 


Para não falar já da CNN, da Warner/Time. 


Todos são multimilionários, judeus e ligados à especulação bolsista de Wall Street. 


O domínio do capital judeu é imenso no sector do jornalismo escrito: Desde o New YorK Times ao Los Angeles Times, passando pelo Washington Post, Wall Street Journal, USA Today e o Chicago Tribune. 

Depois, como empresas, toda a interligação com outros.


Descrevamos somente alguns: 

The New York Times é um jornal de circulação diária, internacionalmente conhecido, publicado na cidade de Nova Iorque e distribuído nos Estados Unidos  e em muitos outros países. Pertence à The New York Times Company, que também publica outros jornais de grande circulação como o International HeraldTribune e o The Boston Globe e controla outros 16 jornais e 50 sites.

Por seu turno o grupo do Los Angeles Times comprou o Newsday, o Baltimore Sun e o Hartford Courant, entre outros órgãos de informação.

5 – Convém referir que uma parte substancial dos realizadores e actores pertencem ou tiveram nascimento no seio de famílias judias.  


Alguns tornaram-se – ou foram transformados em - personalidades tidos como papel relevante no mundo do cinema, e, hoje também da televisão.

Todavia, eu, como apreciador, e reparando no papel que alguns desempenham ou realizam não se percebe a sua fama ou valor artístico. 

Melhor dizendo, acabo por perceber.

Os que vamos citar tiveram nomes judeus de nascimento ou entraram no mundo do espectáculo pela mãos da sua ligação ao judaísmo, como organização política e social nos Estados Unidos e no mundo. 

Alguns fazem-se de “desentendidos” e até parecem não estarem integrados nos lobbies, mas estão lá, e, nunca puseram em causa o papel nefasto desempenhado pelo capital imperialista judeu no planeta. 

É o caso, por exemplo, de Woody Allen (nascido Alan Stewart Koenigsberg), ou de Kirk Douglas (Issur Danielovich Demsky), ou de Tony Curtis (Bernard Schwartz), ou de Dustin Hofman, ou mais recentemente Debra Winger ou Winona Rider (Winona Laura Horowitz). Para não falar de Billy Cristal, actor e mestre de cerimónias dos Óscares. 


Mas, retiramos dentre centenas, com lugares cativos no cinema, alguns já morreram mas fizeram filmes até ao resto da vida, outros continuam na ribalta.

Citamos Danny Kaye (David Daniel Demsky); Elliot Gould ( Elliot Goldstein); Martin Landau, James Caan (um canastrão ainda nas séries da FOX), Paul Muni (Muni Weisenfreund); Jerry Lewis (Joseph Levitch); Mel Brooks ( Melvin Kaminsky); Jeff Goldblum; Richard Benjamim; Judd Hirch; Edward G. Robinson (Emmanuel Goldenberg); June Allyson (Ella Geisman); Lauren Bacall (Betty Joan Perske); Merryl Streep; Paullette Godddard (Narion Levy) e Barbara Streisand.

Não esquecer os irmãos Marx. 

Ficheiro:Walt Disney and Dr. Wernher von Braun - GPN-2000-000060.jpg
Disney, com o nazi Werner von Braun, administrador da NASA, numa missão de propaganda do programa espacial norte-americano

E a terminar, o que teve a total cobertura do sistema: Walt Disney.

O seu nome de registo era Walter Elias Disney.

Começou a singrar quando iniciou os seus préstimos para os serviços de propaganda das Forças Armadas. 

E já na segunda metade da década de 40 do século passado  pertenceu à "Aliança do Cinema para a Preservação dos Ideais Norte-americanos", tornando-se delator voluntário de artistas, que não concordavam com a acção imperial norte-americana, na "Comissão de Actividades Anti-Americanas".
  

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