sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

ABAIXO DE CÃO





1 – Atire com as suas quatro estrelas douradas contra a parede, senhor general Luís Araújo.
E, de certo modo, a sugestão é apelativa para o topo da hierarquia dos três ramos.
Sois cúmplices, se não manifestarem uma posição pública contrária ao acto efectuado.
Alberto João Jardim não é um patriota, nem um homem íntegro, muito menos no que diz respeito às suas relações com as Forças Armadas nacionais.
Se vivêssemos num regime e num país minimamente decentes já estaria, há dezenas de anos na prisão.
Na gíria da praxe castrense, Alberto João Jardim está vários graus abaixo de cão.
Mas, para Luís Araújo, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Jardim, o fomentador da FLAMA, o vigarista político profissional, o homem que como português ameaça, constantemente, a separação política da Madeira, é um patriota, “um líder, um homem de honra e de uma só palavra”. Atribuiu-lhe a medalha de S.Jorge.
2 – Ao longo dos mais de 30 anos, que está à frente do governo regional da Madeira, Jardim desprezou, olimpicamente, as Forças Armadas portuguesas: perseguiu militares nas ruas, restringiu a movimentação, em serviço, dos representantes legais das hierarquias na região, torpedeou, inclusive, o exercício de estruturas nacionais, criando, ilegalmente, congéneres regionais, separadas da submissão normal de comando.
Fez tropelias tais que um oficial superior, normalmente paciente, então chefe do Estado-Maior da Região Militar da Madeira, vestido à rigor, pediu-lhe uma audiência e deu-lhe um valente par de bofetadas, com luvas brancas, para não sujar as mãos.
O Jardim acagaçou-se de tal modo, merdroso e medroso. Como sempre foi, como homem, e submeteu-se uns tempos.
Voltou à carga, quando personalidades políticas e militares, como o general Luís Araújo, lhe deram a mão
Abaixo de cão, realmente,

3 – Para recordação do general Araújo: em Dezembro passado, Alberto João Jardim, por ocasião da aprovação do Plano e Orçamento madeirense para 2012, que teve apenas os votos do PSD, reafirmou: a independência é “um quarto caminho” para a Madeira, caso a região não seja dotada de maior autonomia, designadamente de âmbito fiscal e de um novo regime de isenções fiscais para a sua zona franca”.

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