1 – Atire com as suas quatro
estrelas douradas contra a parede, senhor general Luís Araújo.
E, de certo modo, a sugestão é apelativa para o topo da
hierarquia dos três ramos.
Sois cúmplices, se não manifestarem uma posição
pública contrária ao acto efectuado.
Alberto João Jardim não é um patriota, nem um homem
íntegro, muito menos no que diz respeito às suas relações com as Forças Armadas
nacionais.
Se vivêssemos num regime e num país minimamente
decentes já estaria, há dezenas de anos na prisão.
Na gíria da praxe castrense, Alberto João Jardim está
vários graus abaixo de cão.
Mas, para Luís Araújo, Chefe do Estado-Maior General
das Forças Armadas, Jardim, o fomentador da FLAMA, o vigarista político
profissional, o homem que como português ameaça, constantemente, a separação
política da Madeira, é um patriota, “um líder, um homem de honra e de uma só
palavra”. Atribuiu-lhe a medalha de S.Jorge.
2 – Ao longo dos mais de 30 anos, que está à frente do
governo regional da Madeira, Jardim desprezou, olimpicamente, as Forças Armadas
portuguesas: perseguiu militares nas ruas, restringiu a movimentação, em
serviço, dos representantes legais das hierarquias na região, torpedeou,
inclusive, o exercício de estruturas nacionais, criando, ilegalmente,
congéneres regionais, separadas da submissão normal de comando.
Fez tropelias tais que um oficial superior,
normalmente paciente, então chefe do Estado-Maior da Região Militar da Madeira,
vestido à rigor, pediu-lhe uma audiência e deu-lhe um valente par de bofetadas,
com luvas brancas, para não sujar as mãos.
O Jardim acagaçou-se de tal modo, merdroso e medroso. Como
sempre foi, como homem, e submeteu-se uns tempos.
Voltou à carga, quando personalidades políticas e
militares, como o general Luís Araújo, lhe deram a mão
Abaixo de cão, realmente,
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