quinta-feira, 10 de novembro de 2011

OS FUMOS DE GUERRA NO IRÃO VISA A EUROPA E A CHINA




















A guerra é a diplomacia por outros meios, mas quem a fomenta são os intersses estratégicos das classes dirigentes, em particular do capital financeiro internacional. Hoje, os centros geo-estratégicos são outros e a complexidade é muito maior.



















1 - Depois da chamada "Primavera Árabe", os Estados Unidos da América estão concentrados no Irão, fomentando, primeiramente, uma guerra mediática manipuladora, e, possivelmente, mais tarde, se as condições mundiais o proporcionarem, lançarem, através dos seus lacaios e confrades capitalistas judeus de Israel, um ataque contra o território iraniano.

O pretexto é a provável existência de armamento nuclear naquele país, que é soberano, tal como o são os EUA (mais de 20 mil armas atómicas e nucleares) e - em menor escala Israel, (que tem um arsenal nuclear de cerca de 200 armas), mas que só existe como país, porque serve os interesses de Washington na região.

Mas, o provável, melhor dizendo, o desejado ataque capitalista israelo-norte-americano, com a cumplicidade declarada de Londres, tem no seu bojo razões materiais e geo-estratégicas, e visam,


em primeiro lugar, assegurar os "interesses nacionais" dos Estados Unidos na região (e, em termos mais gerais, no Mundo),

em segundo lugar, e com mais acuidade, a concorrência geo-estratégica na região, procurando afastar da luta pelas matérias-primas, por um lado, a União Europeia, por outro, a China, necessitadas, como nunca, do petróleo e gás natural, quer do Irão, quer de outros países, com quem têm negócios comerciais em torno do crude, como a Síria, o Afeganistão, a Líbia, entre outros.

Convém referir que a eventual aventura de uma guerra norte-americana contra o Irão - feita por interposta entidade, que só mostra força, porque tem o aval de Washington, e nada fará, se não receber directivas nesse sentido - está igualmente ligada à crise económica e financeira existente nos EUA, sendo que a grande maioria dos seus maiores bancos estão à beira da bancarrota, que arrastarão, quando a falência for real, todo o sistema económico dos norte-americanos.


Será, portanto, também uma tentativa de desviar a atenção para a profundidade do descalabro financeiro e económico que vive o país do "tio Sam".


(A justificação ideológica de abertura "democrática" nos países do Médio-Oriente não passa de uma balela, porque, na realidade, se esse fosse o propósito, teriam de ser impostas autoridades democráticas nos países, e a realidade demonstrou que, em nenhum deles, isso aconteceu: Egipto vive sob uma ditadura militar, a Líbia um Conselho, formado por dirigentes desclassificados, meros agentes da CIA norte-americana, ou do MI 5, britânico, e mesmo da MOSSAD isrealita, que estiveram, como comandantes no terreno, sob a supervisão da NATO e a Tunísia quem ganhou foi uma estrutura teocrática, que tem o beneplácito tácito dos EUA).

2 - A situação histórica não é nova. Aconteceu, naturalmente noutras condições no período que antecedeu a II Grande Guerra.

Só que agora tudo se passa com os EUA numa fase de decadência das suas principais estruturas económicas, incluindo as financeiras, e numa fase de instabilidade cambial, com o dólar desacreditado, como moeda de troca fundamental no Mundo capitalista.

A guerra, a ser declarada formalmente ou não, terá amplitudes maiores e mais drásticas.

Os capitalistas judeus norte-americanos foram, no período que antecedeu a II Grande Guerra, alguns dos principais financiadores e promotores do rearmamento e da política de expansão hitleriana na Europa, em particularmente em direcção aos países que constituíam então a União Soviética.

Além de financiarem os nazis hitlerianos, forneceram à Alemanha tecnologia e material, bem como empréstimos a preços baratos, que foram utilizados, essencialmente, para desenvolver o complexo industrial militar, que permitiu, posteriormente, a Adolf Hitler pôr em marcha a sua política de "conquista do espaço vital", em nome da defesa da "civilização ocidental", que eles consideravam personificada na supremacia racista teutónica.

Financeiros e industriais judeus norte-americanos, como os Warburg, os Rockfeller, os Morgan e os Fords, entre muitos outros, estiveram na primeira linha do incremento alemão para se virar para "travar" a influência da então União Soviética. Com o apoio inicial da Inglaterra, e particularmente de Winston Churchill.

Poderíamos alongarmo-nos num rol sem fim do que representou o apoio dos capitalistas norte-americanos, em particular os magnatas judeus a esse impulso.


Referimo-nos ao que escreveu um deles nos anos 30.


Em 1933, em Amsterdão, Holanda, a editora Van Holkeman & Warensdorfs, N.V., publicou um livro de 99 páginas, que então não circulou, porque foi de imediato recolhido, e isto porque os nazi já estavam no poder e não queriam que se soubesse das maningâncias estabelecidas com os capitalistas judeus.



O livro recebeu o nome alemão “Hitlers geheime Geldquellen”, em tradução portuguesa, “As fontes de Dinheiro Secretas de Hitler”, de autoria de do capitalista judeu Sidney Warburg, que descreve três conversações que mantivera com Hitler.

Alguns livros, poucos, todavia, foram mesmo assim distribuídos.


Dois acabaram nas mãos do representante da Áustria em Haia, na Holanda, através da biblioteca da embaixada, que havia recebido os volumes para arquivo.

Deste modo, os livros chegaram a Viena onde foram lidos pelo primeiro-ministro da época -e confidentes do mesmo -o qual, em virtude da situação política da Alemanha, não considerou oportuna a ocasião para qualquer comentário a respeito, devido aos complicados compromissos do seu governo.

Na prática, o diplomata influente era o alemão von Papen, que fora vice-primeiro ministro de Hitler, e, após um afastamento do ditador, fora colocado como embaixador alemão em Viena.


Enviaram, contudo, um seu a agente de confiança à Suíça para procurar o Dr. Otto Strasser, um dissidente do nazismo, mas fora um dos homens mais próximos de Hitler, antes da chegada ao poder, que havia publicado anteriormente o livro “Die Deutsche Bartolomäus-nacht” (A noite de Bartolomeu alemã), para confirmar o que era descrito no livro de Warburg .

O senhor Strasser, com os dados que estavam na citada publicação, editou, em 1936, uma obra sobre o assunto intitulada “Finanzielle Weltgeschichte” (História financeira Mundial), com um difusão muito restrita.


Convém referenciar, então, esta família Warburg.


Felix Warburg, da família de financeiros internacionais, judeu nascido na Alemanha, foi o organizador da empresa de navegação alemã Hamburg-America Linie.


O seu irmão Paul M. Warburg, por seu lado, fez parte do governo do presidente Hoover dos EUA, como Secretário de Estado. Além do mais, era sócio do Banco Kuhn, Loeb & Co., de Nova Iorque.

Sidney Warburg, autor livro saído em Amesterdão, era filho de Paul.

Em Julho de 1929, 14 meses antes das eleições para o Reischtag alemão (Assembleia Parlamentar), o banco o Guarantee-Trust Bank, de Wall Street, também pertencente ao grupo de Warburg, deu instruções a Sidney para gerir a defesa dos interesses do ramo americano da família.



Eles tinham colocado, ou tinham já em marcha a colocação de mercadorias na Europa, em particular no seu centro, no valor de oito mil milhões de dólares. Era muito dinheiro.


Ora, esta rede de instruções foi efectuada pelo presidente do Guarantee-Trust Bank, que convidou para assistir à reunião, onde teve lugar o veredicto, os directores do Banco de Reserva Federal americano, FED, ( convém assinalar que o Banco Central dos EUA é gerido por capitalistas privados), bem como Rockfeller, da Standard Oil Co., além de MacGlean da Royal-Dutch Co. (Shell) e representantes de outros 5 bancos privados.

Então o que decidiram?


Segundo o livro, Sidney Warburg tinha de escolher e apoiar, na Alemanha, um homem que levasse a efeito uma autêntica revolução conservadora nacionalista.


Retira-se da História que o Tratado de Versalhes, que colocou término à I Grande Guerra, dava vantagens à França, através das chamadas reparações de guerra, facto possibilitava o Banco Central de França a actuar com uma política que seria ameaçadora para a libra e para o dólar.

Portanto, segundo os interesses dos capitalistas norte-americanos esta política deveria ser bloqueada e até vetada no extremo.

E, acima de tudo, atacar os russos, pois detinham reservas de combustíveis, que vendiam a preços mais baixos que os americanos e ingleses....

Em suma: os especuladores judeus de Wall Street desejavam uma Alemanha explorada por eles, não pela França.


Quem seria o interlocutor na Alemanha?


Os capitalistas norte-americanos não acreditavam na República de Weimar, desejavam uma "figura nova", decidida, capaz de impor uma viragem na política interna.



Conta Sidney Warburg, que viajou para Munique onde encontrou Hitler e o seu assessor, von Heydt.


(Naturalmente, havia uma sintonia entre o capital norte-americano e os financeiros e empresários de topo alemães, que estiveram com Hitler, a partir do momento em que a parceria que estabeleceram com o futuro ditador não os beliscaria, em nada, na sua ânsia de dominar a economia teutónica. E assim aconteceu.).


Hitler teria concordado com a ajuda e recebido imediatamente o primeiro pagamento para o seu partido, no valor de 10 milhões de dólares, correspondente a 40 milhões de marcos, uma quantia muito elevada para a época.

O pagamento foi feito, em 1929, pelo banco de capitalista judeu Mendelsohn & Co., de Amesterdão.


Em 1931, deu-se um crise cambial, que afectou a libra inglesa e do dólar.

A França beneficiava. Os capitalistas judeus norte-americanos queriam acção e rápida. Pressionaram Hitler. Este teria solicitado mais dinheiro: 500 milhões de marcos para fazer uma “revolução verdadeira”, ou 200 milhões para uma “tomada legal do poder”.


Warburg - conta - então fez chegar mais 15 milhões de dólares através da Mendelsohn & Co., do Rotterdamischer Bank, de Roterdão e do Banca Commerciale Italiana, de Roma, com 5 milhões cada.

Warburg refere que pretendeu também um apoio italiano. Teria viajado então para Roma, junto com Strasser, Heydt e Goering (!), onde -sempre segundo os dois autores citados -teria ficado hospedado na residência de dirigente Ítalo Balbo, o número dois de Mussolini, rumando, depois, para Génova com destino a Nova Iorque.

No dia 30 de Janeiro de 1933, Hitler assumiu a Chancelaria do Reich.


Em Fevereiro, Warburg escreve que mantém a sua última reunião em Berlim, na Fasanenstrasse nº 28.



O livro de Sidney Warburg assinala ainda que, antes da eleição de 1933, teriam sido entregues a Hitler mais dois milhões de dólares através do Banco Rhenania de Düsseldorf e mais de 5 milhões através do Banca Commerciale.

Esses teriam sido os principais apoios financeiros directos dos capitalistas judeus para a tomada de poder de Hitler.



O tiro, mais tarde, saiu-lhe pela culatra. A sua co-responsabilidade causou a morte de milhões de compatriotas, que eram simples trabalhadores ou pequena burguesia comercial.


Mas isso pouco importa à sede de ganância do grande Capital judeu.




















A ruína dos seus pares inferiores economicamente ou os desastres e homicídios da imensa mole humana pouco lhe interessa, o que, para eles conta, é o crescimento do seu património e o enriquecimento a qualquer preço.























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