quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A GRANDE REFORMA DO TURISMO: DEITAR PELA BORDA FORA A ASSESSORA DE IMPRENSA DO ÁLVARO!!









































1 - O "boy" do poder financeiro, Pedro Passos Coelho, como Primeiro-Ministro de Portugal, segue as pisadas dos seus antecessores na colocação dos "boys" de segundo plano nos institutos e direcções-gerais estatais e para-estatatais.

Argumenta que haverá alguns cortes no número de cargos, mas, na aplicação, os sucessores como gestores ou directores são os homens de palha dos partidos e sectores capitalistas apoiantes do actual regime (podem recolocar na RTP, como Presidente do seu Conselho de Administração, um boy do PS, Guilherme Costa, que, na realidade, pouco importa, é um rapaz do regime).

A questão que pretendemos falar, agora, é no entanto a substituição da administração no Instituto de Turismo de Portugal. Saiu o "rapaz" do PS, Luís Patrão e colocam o seu congénere do PSD, que já estava lá, na repartição de tachos. Chama-se Frederico Costa.

Diz o Ministro da Economia, o tal Álvaro, que vivia no Canadá e dava uns bitaites de escrita, que é uma reforma profunda que o seu Ministério quer conduzir no sector. E o que faz: deita pela borda fora a sua assessora de Imprensa, um antiga jornalista do Diário de Notícias, Maria de Lurdes Valle, e, como recompensa para instituir a reforma, coloca-a como administradora do ITP. Não servia para o assessorar, mas é capaz de ganhar mais uns dinheiritos - naturalmente, para se manter calada do que já sabe - como membro da equipa da "importante reforma".

Se isto não fosse grave, até dava vontade de rir. Mas é grave, muito grave, criminosamente grave. Não se esquecerá.

2 - Eis mais um acto, magnânimo, de Passos Coelho contribuindo para a austeridade do Estado.



Socorremo-mos da imprensa:

"O primeiro-ministro de Portugal decidiu conceder subsídio de alojamento ao ministro da Economia e a três secretários de Estado, lê-se num despacho de Pedro Passos Coelho hoje publicado no Diário da República.

Assim, por não terem “residência permanente na cidade de Lisboa ou numa área circundante de 100 quilómetros”, receberão subsídio de alojamento o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, o secretário de Estado da Defesa, Paulo Braga Lino, o secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques, e o secretário de Estado do Empreendedorismo, Carlos Alves de Almeida.

O valor do subsídio é de 75% do valor das ajudas de custo a que têm direito e que são calculadas em função da remuneração que auferem, lê-se ainda no despacho assinado pelo primeiro-ministro.

Esta questão dos subsídios de alojamento a membros do Governo esteve recentemente envolta em polémica depois de dois jornais, Sol e Diário de Notícias, terem revelado que o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, recebiam este apoio apesar de serem proprietários de casas em Lisboa, embora a sua residência permanente fosse fora da capital.

Tanto Macedo como Cesário, que têm residência permanente em Braga e em Viseu, respectivamente, acabaram por renunciar ao subsídio de alojamento. O mesmo fez o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, em “solidariedade” com os dois “colegas de Governo”.



Mas a austeridade também entra no Ministério das Finanças, do rapaz Vítor Gaspar.



Cita do semanário Sábado: "O Ministério das Finanças fez duas nomeações em que especifica que terão direito a 14 ordenados". Todavia, à revista disse que os citados não receberão subsídios.



O jornal explica no entanto: "Foram duas nomeações, numa altura em que o Ministério das Finanças já saberia que os subsídios de férias e Natal estarão suspensos para a função pública em 2012, e em que se determina que haverá "percepção de subsídio de férias e de Natal".



João Pedro Martins Santos, do Centro de Estudos Fiscais, foi nomeado assessor do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, com a renumeração do serviço de origem "acrescida de dois mil euros por mês", e, "direito à percepção dos subsídios de férias e Natal".



Já António Costa Vaz, da REFER, foi contratado"para realizar estudos no âmbito da sua especialidade", equiparado a adjunto para efeitos de vencimento "com despesas de representação, acrescido de 45% deste montante e com percepção dos subsídios de férias, de Natal, e de refeição".




Foi contratado pelo gabinete da Secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque.



(Como se pode verificar nas falcatruas as mulheres são, exactamente iguais aos homens!!!).




Mas, para tranquilizar o leitor, pode-se, desde já, afirmar que o governo actual segue fielmente em tudo as pisadas do antecessor. De boy em boy, de roubo em roubo, de mentira em mentia que lucra é o capital financeiro e o Estado está na bancarrota.


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