quinta-feira, 18 de agosto de 2011

11 DE SETEMBRO: 10 ANOS SEM EXPLICAÇÕES E JULGAMENTOS






1 - Aproxima-se o décimo aniversário dos chamados atentados da "Torres Gêmeas", em Nova Iorque, que, apesar do tempo dilatado dos eventos, as autoridades dos Estados Unidos da América, ainda não esclareceram o que, realmente, se passou, nem levaram a julgamento imparcial os chamados principais implicados nas acções que Washington sustenta ser obra de uma organização multinacional islâmica chamada Al Qaeda, liderada, até meses atrás, por um antigo colaborador da CIA e membro da grande família dirigente da Arábia Saudita chamdo Bin Laden.

(Os Estados Unidos da América informaram, meses atrás, que numa "operação secreta" realizada, sem o conhecimento das autoridade de Islamabad, conseguiram matar Bin Laden no Paquistão e lançaram o seu corpo ao mar. Até hoje, não foram mostradas provadas evidentes desta acção - e os EUA alardeiam, grandemente, nos meios de comunicação social, os registos televisivos deste "actos de grande bravura" -, nem o governo do Paquistão confirmou, taxativamente, que as tropas norte-americanas tivessem morto, naquela ocasião, o putativo lider da AL Qaeda. O que se sabe é que o único helicóptero que pousou no interior do edifício onde estaria abrigado o provável Laden se despenhou e incendiou, pouco depois, de tentar empreender a retirada).

Desde que os senhores de Washington, onde então pontificavam, como Presidente um senhor chamado George W. Bush, como vice-Presidente Richard Cheney, como secretários de Estado o general Colin Powel e Condoleeza Rice, e secretário da Defesa Donal Rumsfeld, bem como, numerosos membros do lobby judaico em que se destacavam o ex-vice-Secretário de Estado Paul Wolfowitz e o vice-secretário da Defesa Richard Perle, organizaram a estrutura de poder para intervirem directamente no Afeganistão e Iraque, a pretexto desse organizado e planeado atentado de 11 de Setembro de 2001, nunca foi levado a julgamento um único "conspirador" relevante dos entre 600 a mil que foram encarcerados, como animais na base militar cubana ocupada de Guantanamo.

O sucessor de W.Bush, o fiel democrata do grupo político-financeiro de Chicago, Barack Obama, que prometeu o encerramento da base e um julgamento transparente e explicativo do que se passou naquele dia, reafirmou, quando no poder, o legado do antecessor, colocando no fundo do poço a sua solene promessa eleitoral, e dando enfâse num eventual julgamento de carácter secreto, com juizes e júri militares.

Mas, apesar desta parnafélia de contracções no peito de que tudo seria julgado e castigado -severamente castigado, nas palavras de Bush e, mais tarde, de Obama - o que é certo é que até hoje ainda não começou qualquer julgamento da "tal gente importante", nem conhecemos verdadeiramente que "gente importante" está metida no campo de concentração de Guantanamo...Não digo Auschwistz, para que conste.

2 - Em Abril deste ano, com juizes e júris militares, sem qualquer presença de público, começou o julgamento de um tal Salim Hamdan, que eles - os senhores de Washington - reconhecem ser apenas um motorista de Bin Laden acusado de fornecer apoio material para ações terroristas.

Preso na base militar americana de Guantánamo, em Cuba, o iemenita Salim Hamdan, de 37 anos, foi absolvido, entretanto, de uma acusação mais séria, de conspiração com a Al-Qaeda. Mesmo os jurados militares, bem como o juiz, igualmente um oficial castrense, não deram como provadas estas acusações.

Os EUA acusaram o motorista de participar de conspirações com a Al-Qaeda que incluiam os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 e outros atentados, ajudando a transportar e proteger Bin Laden. Hamdan pode ser sentenciado à prisão perpétua. Desconhecemos a decisão.

Ora, o julgamento de Hamdan, um "soldado" da Al Qaeda, é o primeiro desde que a administração do presidente americano George W. Bush autorizou a criação de um tribunal para julgar suspeitos de terrorismo fora das cortes civis e militares regulares.

Segundo denúncia do jornal americano "New York Times", entretanto, por trás do julgamento, há um "universo paralelo de leis, factos e advogados".

O jornal afirmou que provas consideradas secretas pelas autoridades não são reveladas publicamente no tribunal.

Hamdan foi levado para Guantánamo em Maio de 2002. Ou seja, esteve preso sem culpa formada nove anos.... Ainda não se conhece o veredicto.

(Nos primeiros meses deste ano, o Ministro da Justiça dos Estados Unidos, acossado pela opinião pública, quando Obama anunicou a sua recandidatura para 2012, afirmou que "dentro de dias" iriam começar, em Guatanamo, secretamente, o julgamento de Khaled Cheij Mohamed, kuaitiano de 45 anos; Ramzi ben al Chaiba, iemenita de 38 anos; Ali Abd al Aziz Ali, paquistanês de cerca de 30 anos; Wallid ben Atash, saudita também de 30 anos, e Mustapha al Husawi, saudita de 42 anos, presos em Guantánamo desde Setembro de 2006, como responsáveis pelos apelidados atentado.

Todos eles passaram anteriormente pelas prisões secretas da CIA, onde foram maltratados e inclusive torturados.


Até hoje, nada consta que tivesse começado).



Actualmente, admite-se que estejam detidos em Gaunatano cerca de 170 muçulmanos, sem qualquer acusação, nem possibilidade de serem defendidos.


São definidos com o rótulo de "combatentes inimigos", mas ininigos de quem, se foram capturados nos seus paéses, sem uma "justificação provável", muitos raptados e torturados em territórios externos aos Estados Unidos, por responsáveis de várias políciais secretas de diferentes países?

Já a absolvição de Hamdan em relação a parte das acusações foi uma conquista do júri militar contra a procuradoria americana, já que vários críticos afirmavam que o tribunal apenas confirmaria todas as acusações apresentadas pelo Pentágono.

3 - Então o que se passou com os "perigosos" combatentes - entre 600 e mil levados à força para Guatanamo, transportados, por vezes, à força daquela base para outras bases, incluindo europeias (da democrática Europa), e feitos regressados a Guatanano, onde estão na clausura absoluat ou mortos- assassinados - pelos respeitáveis responsáveis do democrático governo dos Estados Unidos?


Os investigadores militares norte-americanos chegaram a afirmar que mais de 60 por cento desses encarcerados e torturados nem sequer deveriam ser admitidos, na própria linguagem das autoridades norte-americanas, como "ameaças prováveis".

Sabe-se que uma parte significativa foi, pura e simplesmente, libertada, sem qualquer acusação e no mais absoluto segredo e entregue, uma parte, a despóticos governos, que ainda há meses eram fiéis aliados dos EUA, como o Egipto e a Síria, e hoje são proscristos, como horrorosos criminosos de guerra.


E os seus mentores - os responsáveis de Washington ou de Telavive - não são monstruosos criminosos de guerra?

4 - Mas a questão central é a que permanece sem esclarecer: o que aconteceu realmente em 11 de Setembro de 2001.


Como foi possível suceder tais movimentos de avião, num dos espaços aéreos mais vigiados do mundo, como foi possível que "amadores" de pilotagem de aeronaves, perfeitamente desconhecedores de condução de aviões de grande complexidade, acertassem em cheio em edíficios em locais bem escolhidos?


Como foi possível desmoronarem-se, em três tempos, edifícios construídos com todas as regras de segurança?


Como foi possível determinar, também em três tempos, que o ataque tinha sido organizado por meia dúzia de "saloios" muçulmanos escondidos há anos em cavernas?





Sem comentários:

Enviar um comentário