sexta-feira, 22 de julho de 2011

NORUEGA: QUEREM A GUERRA, NOVAMENTE, NA EUROPA?

























1 - As informações sobre os atentados ocorridos, sexta-feita à tarde, em Oslo e nos arredores da capital norueguesa devem colocar-nos de sobreaviso.

Vão surgir muitas versões e muitas pistas.

A primeira veio logo dos Estados Unidos, a apontar para uma organização fanática religiosa de cariz muçulmano. Não pegou.

Tal como em 11 de Setembro de 2001, com o ocorrido nas Torres Gêmeas e no Pentâgono, os estrategistas de Washington apontaram de imediato o dedo a Bin Laden e lançaram-se na aventura do Afeganistão. Em busca da democracia e do "espaço vital".

2 - Devemos ser ponderados e ficar de ouvido atento.

Os Estados Unidos da América estão numa concorrência feroz com a União Europeia. A principal guerra de potência económicas mundiais está a desenrolar-se, precisamnete, na Europa, com a exploração da sua desagregação, através do sistema financeiro intercional, sedeado em Wall Street.

Os EUA estão eivados de uma ferroz corrida militarista mundial, atropelando todos os direitos dos povos para obter aquilo que eles consideram ser a "conquista e manutenção dos seus interesses nacionais" em zonas geo-estratégicas e ricas em minerais e outros produtos.

Podem ser postas em prática métodos obscuros para desenvolver esta estratégia, que igualmente receber resposta de quem está a ser explorado e humilhado. É uma hipótese. Quem vai à guerra dá e leva.

Mas a hipótese de uma guerra na Europa, no meio de uma guerra económica desenfreada, não está posta de lado, porque foi nesta região que se deram os conflitos mundial, em torno da supremacia do seu "espaço vital" e os pretextos podem ser trazidos de todos os modos e feitios.

Neste atentado, como no 11 de Setembro, os seus máximos dirigentes, na Noruega o seu actual Primeiro-Ministro,Jens Stoltenberg , teve de se esconder, porque não sabia os contornos da razão de ser do atentado (interno ou externo), e nos EUA, George W. Bush esteve 12 horas foram do controlo do poder em terra, porque também não sabia concretamente, na altura, a extensão da "conjura" que estava a ser tramada.


Somente quando foi estabelecida uma "harmonia" interna na classe dirigente para culpabilizar a Al Qaeda pelos "atentados" é que regressou a Washington.


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