sábado, 19 de março de 2011

O NOVO COLONIALISMO COM O CAPITAL EM DECADÊNCIA: NOVA ERA DE REVOLUÇÕES?

















As barbaridades coloniais, que o chamado Ocidente capitalista está a procurar restabelecer no Magrebe e Médio-Oriente, com a cumplicidade activa das capiatlistas Rússia e China, com o ataque planeado e executado hoje na Líbia, vão provocar uma reacção mais profunda e sangrenta não só na região, mas praticamente em todo o Mundo.
Não está a suceder apenas um complô entre as ditaduras capitalista ocidentais (EUA, França, Itália e Grâ-Bretanha), mas também com todo o despostimo monárquico da Arábia Saudita e das monarquias do Golfo e a perniciosa actividade do sistema financeiro e político judaico internacional.
Está a fomentar-se, sim, um novo tipo de confronto de classes internacionais das potências capitalistas, poderosas militarmente, mas decadentes em termos produtivos e económicos, com sistemas capitalistas emergentes em todo o Magrebe e Médio-Oriente, que faz entrar em maior convulsão todo o sistema capitalista internacional, descarnado por uma crise financeira e económica, que não consegue ter ainda uma luz ao fundo do túnel.
Os ataques, revoltas, e intervenções unilaterais, que tem a chancela da ONU, já não são apenas para destruir formações medievais despóticas, mas sim para destruir incipientes paises capitalistas árabes, centralizados e com poderes ditatoriais concentrados no Exército, que procuram uma via independente, sem a tutela do sistema financeiro internacional pró-judaico, para entrar na vida da nova sociedade do capitalismo.
Não é, pois, propriamente o desmantelamento do velho mundo barbárico medieval muçulmano, mas sim a tentativa de imposição de novas formas coloniais de domínio de países e povos, para rapina das matérias-primas.
Quem cria revoluções, e depois as procura jugular com pretextos mesquinhos de interesses próprios de rapinas das matérias-primas, quem utiliza a força da violência, quando as suas economias estão em franco retrocesso, - e a violência é uma força económica, que para garantir a sua sobrevivência necessita de injeccção de mais capital - teremos, dentro de meses, um espiral de novos movimentos revolucionários.
Espero que eles ganhem espaço na Europa, em particular na União Europeia.
Pode ser que, em breve, estaremos a verificar revolucionamentos mais brutais nessa mesma Europa e, quiçá, nos Estados Unidos.
Olhemos para a economia nos próximos meses.






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