terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O MINISTRO, A NATO ...E, PRINCIPALMENTE, O MEDO DO POVO


























































O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que foi do MRPP, quando pensava que aquele partido poderia servir para algo pessoal, e agora pertence a uma associação que se diz respeitável, chamada Maçonaria, mas é pouco transparente, quer fazer de nós parvos.


Rui Pereira foi, esta terça-feira, ao Parlamento, e sustentou que foram encomendados seis carros de combate blindados - não são de guerra, não senhor!!! - para serem entregues até ao final do ano.
Justificação inicial, quando se colocou a tal encomenda: são para servir de segurança à Cimeira da NATO.

Mas, então como é: compram-se blindados com data de entrega até ao final do ano para um evento que se efectuava nos dias 19 e 20 de Novembro?

O rapaz ministro lá condescendeu e divulgou a razão principal: «...mas também a necessidades permanentes da polícia».


Ora, aqui o homem da segurança interna sabe muito bem para que são as tais "viaturas".
O seu pensamento brilhante. Isto é só pensamento, é ficação, atenção : ***Temos aí, em breve, agitação popular, temos de nos precaver, porque estamos a preparar um Orçamento de Estado, que é um crime, vai haver reacção do povão e temos de o meter na ordem. Que argumento vamos utilizar: Temos aí a cimeira da NATO, e nada melhor que "embrulhar" o paleio nessa manta e fazemos a compra num fechar de olhos. A rapaziada do jornalismo é branda, e uma parte substancial, com peso, nos jornais e televisões é da maçonaria, fica tudo em família***.

Agora, vejamos a algaraviada de advogado da província do senhor Rui Pereira na Assembleia da República.

Cita-se a imprensa:


"O ministro da Administração Interna disse esta terça-feira, no Parlamento, que dos cinco milhões de euros destinados à compra de equipamento para a PSP, incluindo seis viaturas blindadas, vão ser gastos apenas dois milhões.


«Não houve resposta do mercado a vários concursos e, desses cinco milhões, vamos gastar perto de dois milhões», afirmou Rui Pereira na Comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias sobre o processo de aquisição dos blindados.

Os cinco milhões de euros foram disponibilizados pelo Governo Civil de Lisboa e destinavam-se, segundo o ministro, «à aquisição de equipamento diverso para a PSP, para responder à situação da cimeira da NATO [que decorreu em Lisboa entre 19 e 20 de Novembro], mas também a necessidades permanentes da polícia».

Até ao momento foram adquiridos dois blindados. Caso os restantes cheguem depois do dia 25 deste mês, o ministro garantiu que não vai aceitá-los, porque a verba não pode transitar para 2011.

«Faltam chegar quatro blindados e, se não chegarem no prazo máximo [finais de Dezembro], claro que não os aceitaremos. Se chegarem dentro do prazo, accionaremos a cláusula que diz que há uma quantia que será abatida no preço», adiantou.

E acrescentou: «se houver um atraso na entrega, existe uma cláusula penal indemnizatória e se ultrapassar um certo período do atraso o contrato é resolvido».

Sobre o atraso já verificado na entrega das duas viaturas já adquiridas, que só chegaram depois da cimeira, o ministro disse aos deputados que foram as empresas a criar «expectativas» sobre o cumprimento dos prazos. Mas admitiu que ele próprio tinha dúvidas de que fosse possível cumpri-los.

Sobre o facto de o material para a PSP ter sido adquirido por ajuste directo e não por concurso público, Rui Pereira alegou a urgência da sua compra e ainda o tipo de equipamento, considerando que «a urgência não ficou comprometida com o atraso na entrega».

O director nacional da PSP, Oliveira Pereira, tinha garantido que pelo menos duas das seis viaturas blindadas encomendadas chegariam a tempo de serem utilizadas, caso necessário, na segurança da cimeira da NATO.

Na realidade, os homens dos jornais deixam passar toda esta treta sem dar uma "cacetada" de alto a baixo a esta abjecta criatura.

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