terça-feira, 14 de dezembro de 2010

HOLBROOKE: BANQUEIRO, DIPLOMATA, JUDEU, QUE INFLUIU NA GESTÃO DOS EUA



































Faleceu, segunda-feira, o judeu norte-americano, banqueiro e diplomata, Richard Holbrooke.









Exercia as funções-chave para a política judaica-norte-americana no Médio-Oriente como "enviado dos EUA para o Afeganistão e Paquistão", justamente ,dois Estados importantes na geo-estratégia regional e ricos em produtos minerais.




Segundo a biografia oficial, era diplomata desde os 21 anos, começando, precisamente, pelo Vietname.




Acima de tudo, era um membro influente do lobby judeu norte-americano, com a sigla AIPAC, e membro proeminente do Clube de Bilderberg, há décadas.




Foi o executor principal da política norte-americana para o desmembramento sangrento da antiga Jugoslávia, que conduziu aos chamados acordos de Dayton em 1995, que, curiosamente, mereceram o apoio cúmplice da Alemanha e do Vaticano, nascendo a Sérvia, Croácia e Bósnia-Herzegovina, que levaram ao exarcebamento do nacionalismo e da xenofobia em toda a região.









Desta divisão, criaram depois, as separações da Macedónia e do Kosovo, alimentando tensões entre os diferentes Estados da União Europeia, que ainda hoje se mantêm.




Por pressão do lobby judeu, aos 35 anos foi imposto à Administração do então Presidente norte-americano Jimmy Carter como Secretário de Estado Adjunto para os Assuntos Asiáticos.




Com a eleição de Ronald Reagan, em 1981, foi colocado na administração do hoje falido, mas então importante banco judeu Lehman Brothers, com o título de director-geral.




Em 1993, regressou à política activa, entrando como secretário de Estado Adjunto para os Assuntos Europeus na Administração Clinton, onde semeou, em grande medida, os germes da desconfiança entre os membros da UE para com a política balcânica, onde esteve iminente uma guerra de grandes proporções com o bombardeamento de Belgrado.




Em 1996, regressou à banca e tornou-se vice-Presidente do Credit Suisse First Boston, com grande compomente de capitais judeus. Esteve também ligado à administração de grandes empresas multinacionais norte-americanas, como a Coca-Cola, trabalhando igualmente para Wall Street.




Teve, além disso, papel destacado na organização do Clube de Bilderberg, onde, curiosisamente, e não apenas por coincidência, pertence outro grande enviado norte-americano para o Médio-Oriente George Mitchell.

Convém assinalar a importância do Clube de Bilderberg. Oficialmente, é um grupo informal, clandestinamente, é uma estrutura de poder multinacional orientada pelo grupo judeu norte-americano (veja Estultin).




A conferência é anual e limita-se a um número de 130 convidados, todos personalidades influentes no mundo empresarial, acadêmico, judicial, jornalístico ou político. Influência esta que advem, não pela sua competência ou profissionalismo, mas pela sua colocação para exercer determinada política..




O grupo de elite encontra-se anualmente, em segredo, (quem utiliza o segredo é porque pretende fazer algo que não e transparente, nem democrático) em hotéis cinco estrelas reservados espalhados pelo mundo, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido no Estados Unidos e Canadá. Existe um escritório em Leiden, nos Países Baixos.




O título “Bilderberg” vem do que é geralmente reconhecido como o local em que ocorreu a primeira reunião oficial em 1954 – o Hotel de Bilderberg em Oosterbeek, perto de Arnhemia na Holanda. Embora a conferência não seja considerada com um grupo permanente, o certo é muitos participantes são freqüentadores regulares, e os convidados são freqüentemente escondidos e mantidos à distância dos contactos com a imprensa.




Segundo a história oficial, a ideia deste tipo de reunião proveio do migrado polaco judeu norte-americano e conselheiro político presidencial Joseph Retinger. A razão: havia anti-americanismo na Europa no pós-guerra e a agitação social poderia produzir a queda das democracia ocidentais sustentadas pelos norte-americanos. Daí, a necessidade de "consenso" dos sectores domiantes dos dois lados do Atlântico.




Retinger foi buscar o pró-nazi Principe-consorte da Holanda Bernard, (Este foi, aliás, presidente das conferências até 1976, ano em que se envolveu no escândalo da Lockheed, que consistiu no envolvimento em processos relativos a recebimento de suborno para favorecer a empresa norte-americana em contratos de compra dos jatos [[F-104G Starfighter]] em detrimento dos Mirage 5. Curioso, não e? )juntamente com o belga Paul van Zeeland, primeiro-ministro belga no período de ascensão do nazismo - Março de 1935 a 24 de Novembro de 1937.




Reparem em alguns dos habituais presenças: Donald Rumsfeld, ex-secretário da Defesa dos EUA e empresário sem escrúpulos de várias empresas de segurança a operar no Iraque e no Afeganistão, entre outras, Peter Sutherland, da Irlanda, um ex-comissário da União Européia (que se reclamava do eurocepticismo!!!) e presidente da judia Goldman Sachs e British Petroleum, O ex-secretário adjunto de defesa dos Estados Unidos e actual presidente do Banco Mundial Paul Wolfowitz.





O presidente actual do grupo é Henry Kissinger, o judeu que foi secretário de Estado de Nixon. Nela participam com regularidade David Rockefeller e família, mas também George Bush e família; Bill Clinton e Hilary Clinton; Thimoty Geithner, actual secretário do Tesouro de Obama; a embaixadora na ONU Susan Rice; o general James L. Jones, conselheiro de segurança nacional de Obama, Paul Volcker, conselhiro de Reagan; Robert Gates, secretário da Defesa de Bush filho e Obama; James Steinberg; Alan Greenspan, antigo Presidente do Banco Central norte-americano e, naturalmente Richard C Holbrooke.

De sublinhar que alguns destes membros, todos judeus, foram os formuladores reais da política externa norte-americana, pelo menos, desde Richard Nixon.

Mas, se nos concentramos nos últimos 20 anos, veremos que toda a argamassa da estrutura de política externa - e interna - está nas mãos de homens do lobby judeu (AIPAC).

Na administração Clinton, por exemplo, houve um predomínio evidente de pró-israelitas, como Martin Indyk, Dennis Ross e Aaron Miller. Na Administração seguinte, de Bush filho ainda foi mais acentuada situação anda mais acentuada com Elliot Abrams, John Bolton, Douglas Feith, “Scooter” Libby, Richard Perle, Paul Wolfowitz e David Wurmser. Estes tiveram o papel “decisivo” no ataque ao Iraque em 2003. Foram eles que arranjaram "provas" e argumentaram por deduzirem que armamento militar não-convencional iraquiano ameaçava Israel e os EUA. Socorreram, incluive de provas forjadas pelos serviços secretos de Isreal.

Na Administração Obama, eles aí estão: o primeiro chefe de gabinete Rahm Israel Emanuel, Paul Volcker, secretário para a Reconstrução Económica, Robert Rubin, Timothy Geitnher (Tesouro), Janet Napolitano (Segurança Interna), Eric Holder (Kustiça), Mary Shapiro (Presidente da SEC - Regulação Bolsista), conselheiro David Axelrod, além do vice-Presidente Joe Biden, entre outros.

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