segunda-feira, 1 de novembro de 2010

QUANDO SE DESCOBRIRÁ O "SEGREDO BANCÁRIO"?

Quem são os verdadeiros homens-sem-rosto que
movimentam e escondem as fortunas no sistema
financeiro mundial?












Surgem todos os dias catadupas de informações sobre operações ultra-secretas das mais secretas e compartimentadas Forças Armadas do Mundo, como os Estados Unidos da América e Rússia, e, até da República Popular da China.

Mesmo, a aparente inatangível actividade clandestina da MOSSAD israelita cai no domínio público, através de informações provenientes do seu interior, que são "sopradas" ou levadas, por vezes, à própria imprensa do país.

Todavia, até hoje nada de substancial conseguiu ultrapassar a bandeira do segredo, pelo menos até agora: os movimentos de capitais clandestinos, onde se escondem e os nomes de que os controla.

Ou seja, a descoberta do "verdadeiro segredo bancário" e o controlo deste por Estados honestos, que nacionalizem os bancos, acabaria, de certa maneira, com a maioria das guerras, das fraudes, dos massacres, enfim das "actividades clandestinas".

Quando que se começou a determinar os contornos reais da actual crise financeira e económica mundial, o responsável máximo da ONU pelo combate ao crime, o italiano Antonio Costa, afirmou que perto de 240 mil milhões de euros em "dinheiro sujo" evitou um colapso maior do sistema.

Ou seja, legalmente, os actuais detentores do poder político no Mundo permitiram que se fizesse um monstrosuoso branqueamento de capitais para salvarem os seus regimes.

Costa acusou o sistema financeiro de ter recebido dinheiro sujo como forma de resolver os problemas de liquidez que enfrentava. “Os empréstimos interbancários foram financiados por dinheiro vindo do tráfico de droga e outras actividades ilegais”, acusou ontem em declarações ao jornal “Observer”.

Ao todo, calcula em 352 mil milhões de dólares (240 mil milhões de euros) o capital ilícito que terá entrado no sistema financeiro durante a crise.

Segundo o mesmo responsável, a ONU já viu provas de que o único “investimento líquido de capital” que foi disponibilizado a alguns bancos veio de gangues de crime organizado, algo para o qual foi alertado por agências de combate ao crime há cerca de 18 meses.

“Em muitos casos, o dinheiro da droga era a única liquidez disponível. Na segunda metade de 2008, a falta de liquidez era o maior problema do sistema bancário, logo ter liquidez em capital tornou-se um factor muito importante”, salientou ao jornal britânico.

Costa revelou que algumas das provas a que o seu departamento teve acesso mostram que muito deste dinheiro sujo foi mesmo aproveitado para salvar algumas instituições financeiras em risco devido ao congelamento dos empréstimos interbancários.

“Há alguns sinais que alguns bancos foram assim salvos”, acusa, sem pruridos, negando-se porém a nomear bancos ou países que possam estar envolvidos. “O dinheiro faz agora parte do sistema e já foi lavado”, aponta mesmo.

“Houve um momento, no ano passado, quando o sistema paralisou devido à falta de vontade dos bancos em emprestar dinheiro ao resto do sector. A progressiva reliquidação do sistema, e consequente melhoria de alguns bancos, veio tornar o problema menos sério do que chegou a ser”, referiu o "czar anticrime da ONU", conforme o “Observer” apelida Antoni Costa.

Segundo estudos da ONU, Grã-Bretanha, Suíça, Itália e Estados Unidos são ser os mercados mais utilizados para lavagens de dinheiro.

Estas declarações já têem dois anos. São gerais. Até hoje nem um único nome dessa "rede mafiosa" que controla o sistema financeiro foi denunciado pela ONU, ou pelos Estados alvos de acusação.

Para bem da sociedade, gostariamos que eles começassem a serem postados em sites da Internet. Há muita gente que sabe quem são.

Então porque ainda não foram investigados pelas "rigorosas" agências policiais, como o FBI, a Scotland ou, cá em casa, pela PJ ou Ministério Público?

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