sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A EUROPA ESTÀ À MERCÊ DOS BANQUEIROS











A Europa estás nas mãos dos banqueiros internacionais...












A sofreguidão com a União Europeia pretende “ajudar” a Irlanda tem uma marca horripilante dos canibais representantes do capital financeiro.


Os abutres Ângela Merkel, Durão Barroso, Trichet, entre outros, estão a grasnar em nome dos banqueiros: É preciso “emprestar” – os seja impôr – aos irlandeses para que os banqueiros consigam sacar o mais rapidamente possível o dinheiro que fizeram circular e que se esboroou com a especulação financeira.


Há três anos, a Irlanda era considerada o modelo de economia em desenvolvimento. O actual Presidente da República, Cavaco Silva, a então líder do PSD Manuela Ferreira Leite e o pavão Sócrates, que se guindou a Primeiro-Ministro de Portugal, com o apoio de toda a cáfila da banca portuguesa, idolatravam esse modelo.


Até 2008, o mercado imobiliário na Irlanda subiu espectacularmente, o capital de risco era injectado um a seguir ao outro, em negócios de duvidosa utilidade e até legalidade. Os bancos utilizaram o país para as mais monstruosas trasacções financeiras especulativas. De repente, o caos: o trigre irlandês era de papel.


Os responsáveis refugiaram-se no silêncio, entraram as medidas de “salvação nacional” que atingiram as classes assalariadas para salvar …o sistema bancário. Foi pouco.

Querem mais as hienas de Bruxelas, do Luxemburgo, de Washington, de Berlim, de Londres; os respeitáveis banqueiros forçam que os seus representantes comissários e Banco Central Europeu imponha um “empréstimo” à Irlanda da ordem dos 100 mil milhões de euros para arrecadar …o dinheiro que roubaram aos irlandeses.


Sem qualquer pudismo. Quem o diz, as agências do capital especulativo norte-americano, como a Dow Jones e a respeitável BBC.

A Irlanda é um “grande parceiro comercial do Reino Unido” , sobre a qual “os bancos britânicos têm elevada exposição”. E serão – no caso dos governantes aceitarem - os maiores beneficiados pelo empréstimo.


A rapina em torno da economia irlandesa é o exemplo flagrante, que demonstra que, desde o final da II Grande Guerra, o chamado mundo ocidental está à mercê da ganância do capital financeiro.


Já não se movimentam na sua habitual discrição de bastidores, agora afirmam-no para conseguirem tudo o que pretendem: “Nós dominamos o Mundo”.


A burocracia de Bruxelas, actualmente, não passa de um joguete que legisla e governa em nome dos banqueiros.


Essa questão do equílibrio orçamental repetido até à exaustão com os casos irlandês, português, espanhol e, até, italiano, na gestão dos actuais governantes europeus nada mais interessa que o "compromisso" de satisfazer esses tiranetes das finanças internacionais. Não é a defesa do posto de trabalho, nem o incremento da produção. (Já repararam que o país com o maior défie do Mundo é o governado actualmente pela Administrção Obama?)


O fantasma da bancarrota de Estado, para buscar mais dinheiro aos que trabalham, não passa de mais um expediente para se se ponham em prática novas políticas especulativas, visando mais enrequecimento.


Veja-se o caso português: os bancos privados estão, aparentemente, de pantanas, mas foram buscar o dinheiro ao Estado e aos BCE a 1%, e agora, emprestam a 5 e 6 %, e ao fim de três meses, não têem pejo de afirmar, publicamente, que ganham 4 milhões de euros por dia.


Os assalariados tem de saber o caminho a escolher para derrubar este estado de coisas. Basta nacionalizar o sistema bancário, sem indemnização, e a especulação acaba em três tempos.

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