sexta-feira, 23 de julho de 2010

RESPOSTA A GUILHERME

Caro Guilherme:

a) Não o conheço, mas, como inseriu o seu comentário, eu gosto de elucidar.

b) Realmente, como você afirma, eu ainda sou "verde" nestas coisas de blog. É a minha primeira experiência e sou eu apenas que estou a organizar, tacteando, quer o conteúdo, quer as imagens. Como você pode reparar ainda apresenta muitas incorrecções. Pretende apenas ser um lugar de debate. Claro, eu exponho os meus pontos de vista, outros terão outros.

1 - Sobre o nome Tabanca de Ganturé. Ela existe. Localiza-se no norte da Guiné-Bissau. De 1969 a 1974, serviu como base naval fluvial da Marinha de Guerra. Antes era um entreposto comercial de uma subsidiária da CUF, chamada Casa Gouveia, para armazenamento de "mancarra" (amendoim) e castanha de cajú e, ao mesmo tempo, funcionava como centro de controlo de toda a cultura naquela área, bem como a arregimentação de trabalho forçado, que pertencia, então, monopolisticamente àquele grande grupo económico.

Em 2003, voltei lá e verifiquei que se transformara, pura e simplesmente, num aglomerado populacional que se chamava "tabanca de Ganturé". Coisas da guerra, portanto... Daí o nome.

2 - Sobre a actividade das polícias "anti-terrorismo" nos EUA, desconheço a sua eficácia e a sua actividade prática. O que vou conhecendo, até porque leio a imprensa "não oficial" do regime - e ainda porque contacto com pessoas que visitam o país - é que existe uma desconfiança organizada sobre tudo o que é de "cor", incluindo o Presidente.
Sei, porque li, que parte da família de Obama, que é de origem muçulmana, incluindo o pai, já falecido, que abandonou os EUA, porque não se sentia lá muito bem, tem sido "investigada" e as suas movimentações (dos familiares escuros) rigorosamente controladas.

O que lhe posso referir é que, há cerca de um ano, num aeroporto norte-americano, um grupo numeroso de portugueses, do qual eu fazia parte, fomos, humilhantemente, tratados, e apenas estávamos em trânsito, somente porque às autoridades lhes "cheirou" que éramos "latinos desclassificados". Ou seja, na minha interpretação, terroristas potenciais. Como resmungamos, vieram logo as ameaças de repressão...

Serafim Lobato

2 comentários:

  1. Eu também estive em Ganturé (passei, comi e dormi; confraternizei com Montijense (Virgílio MARTINS DFE7) pontessorenses, sarilhense, moitense, Lages, CABO Casaca (da Chança, já falecido). E, apesar da guerra, gostei.. Tenho fotos desses dias com os Meus Amigos e Camaradas. 1 AB. Força!! Assim é que é: de pequenino... joãomf.dias Ex-CCaç.3 Binta/ Guidage (e S.Domingos, Sedengal/Ingoré --antes de "castigo".
    alcochete 212316862 960008958

    ResponderEliminar
  2. OK. Estive lá desde Fevereiro de 1970 até Janeiro de 1971. Depoi seguiu para outras paragens. Teixeira Pinto, Cacheu, Porto Gole, Ponta do Inglês, rio Corubal, gâ Pará, Bissau, João Landin. Enfin, regresso a Ganturé.

    ResponderEliminar