terça-feira, 20 de julho de 2010

EUA: GUERRA AO TERRORISMO PARIU UM MONSTRO







Um estudo, sob a forma de relatório, do Congresso dos Estados Unidos da América, divulgado há dias, reconhece que a chamada "guerra ao terrorismo" decretada pelas Administrações do país, desde 2001, produziu um monstro e um polvo.

O monstro está, segundo o relatório, na criação de um emaranhado de sistema de informações e espionagem em todo o país que já comporta 850 mil pessoas, fazendo lembrar os sistemas policiais de Hitler da Alemanha.

O jornal "Washington Post", que investigou o tema, pelos valores monetários nele envolvidos, durante dois anos, assinala que este sistema se transformou num polvo, envolve quase mil empresas privadas e 1.270 agências governamentais que actual descordenadamente em cerca de 10 mil locais, empregando cerca de 850 mil pessoas.

O jornal sustenta diz que esse crescimento da informação e da "bufaria", com milhões de milhões de dólares que vão para empresas em empresas privadas e agências governamentais, resultou em um sistema que tudo controla e não é controlado. Poderá servir para todo o tipo de artimanhas e actividades ilícitas, por vezes, controladoras da mera vida particular das pessoas.

Ora esse monstro já custou ao contribuinte mais um bilião dólares.

O estudo "Custo das Principais Guerras dos EUA", feito pelo Congresso, tenta comparar os custos das guerras ao longo de mais de 230 anos, desde a Revolução Americana até à actualidade.

Comparando valores ajustados pela inflação, as despesas com a ocupação do Iraque e do Afeganistão e de outros lugares faz da "guerra ao terrorismo" a mais cara desde a Segunda Guerra Mundial.

Mas essas despesas podem ser maiores.

Uma estimativa da Secretaria de Orçamento do Congresso, de 2007, refere que o custo das guerras de Afeganistão e Iraque até aquela data devem estar a rondar os 2,4 biliões de dólares.

O que os especialistas ouvidos pela imprensa norte-americana assinalam é que a informação está a produzir contra-informação, e, como ninguém a controla, pode levar a ser perigosa de ser utilizada, pois, muitas vezes, existem contradições gritantes. O que, em termos práticos, significa paralisia do sistema de recolha e troca de informações.

2 comentários:

  1. Deixe-me fazer uma pergunta: "tabanca de ganturé", mas que raio de nome é este? Rodei o calendário e os assuntos. Acudiu-me uma outra pergunta, já que os temas que o senhor trata até são pertinentes, concorde-se ou não, mas isso ainda resulta de pensarmos que somos livres e essas coisas assim...
    Sabe, é que ninguém entra, nem sequer para polemizar. Das 2, 1: ou ainda é jovem e poucos tropeçam com nomes destes, ou estão-se nas tintas - vou mais pela última.

    Agora o texto. Será que ninguém é preso? Nem lá nem cá? É que se abrirmos os jornais e hoje, edições impressas - acho que, mesmo assim têm mais sabão -, também contam que um tal do MI6 diz coisas que não lembravam nem à Bruxa do Pêgo...

    Cá para mim acho que estamos quilhados... Só daremos por isso quando já ninguém, pelo cansaço, ligar aos avisos pertinentes da OMS com a gripe dos cafanhotos (está bem escrito, por respeito aos verdadeiros), espalhada pelos seus apaniguados, mas sabendo que já não ligamos ao assunto. Será o tempo das funerárias enriquecerem...

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  2. Cuidado com esta gripe dos cafanhotos. Faz-me lembrar o miar dos catos

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