terça-feira, 11 de maio de 2010

RICARDO RODRIGUES: COMO PODE UM HOMEM DESTES ASCENDER A VEDETA PARLAMENTAR?


Ricardo Manuel de Amaral Rodrigues, nascido a 01 de Junho de 1958, nos Açores, licenciado em Direito, profissionalmente afirmando-se advogado, tornou-se, de repente, um deputado vedeta do Partido Socialista nesta X Legislatura da Assembleia da República.
Além de vice-presidente do grupo parlamentar do PS, Ricardo Rodrigues faz parte de algumas das principais comissões parlamentares - Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias; Negócios Estrangeiros e Orçamento e Finanças. Está ainda "escalado" para as comissões eventuais parlamentares de acompanhamento das medidas legislativas anti-corrupção (sic) e para a que investigação a relação entre o governo e o negócio da PT/TVI. Pertence também a Comissão Permanente da Assembleia da República, e desta emana, por eleição dos seus pares combinados, para pertencer ao Conselho Superior do Ministério Público.
Perguntar-se-á: Como emergiu esta personalidade na vida política nacional, ela que foi "chutada" dos Açores, após se ter demitido do cargo de secretário de Estado da Agrcultura do actual governo autonómico, liderado por Carlos César, por aparecer, como suspeito de pertencer a uma rede de pedofília, no âmbito do chamado caso da "garagem do Farfalha"?
E esta ascensão ainda mais intriga - porque foi apadrinhada pelo actual secretário-geral do PS, José Sócrates, que exerce, também, o cargo de Primeiro-Ministro do País.
Ricardo Rodrigues fora constituido arguido, nos primeiros anos de desta década, num processo de fraude, roubo, burla e falsificação de documentos em que foi lesada uma delgação da Caixa Geral de Depósitos nos Açores, precisamente em Vila Franca do Campo, em vários milhoes de contos (hoje dezenas de milhões de euros).
Ricardo Rodrigues, que não chegou a ser pronunciado, quer num caso, quer noutro, através de expedientes de protecção não provados, mas que constam em acusações sustentadas por pessoas idóneas dos Açores, incluindo a Polícia Judiciária local, se inserem em cumplicidades de alto gabarito.
Um jornalista açoriano, Estevão Gago da Câmara, escreveu, em 2005, no jornal Açoriano Oriental que Ricardo Rodrigues pertenceu a um "gangue internacional" com ligações a tráfico de droga e branqueamento de capitais, e teve uma ligação negocial estreita com Débora Raposo, condenada, em 2008, por burla e falsificação de documentos que lesaram a citada delegação bancária de Vila Frana do Campo.
Ricardo Rodrigues actuou "na qualidae de advogado, sócio e procurador de uma sociedade off shore registada algures num paraíso fiscal", onde a testa de ferro era Débora Raposo. O actual deputado do PS processou o jornalista, mas, em 2009, o tribunal ilibou-o, emitindo até considerações, ainda que veladas é certo, de como foi possível a Ricardo Rodrigues escapar-se às malhas da Justiça.
O que é certo é que este obscuro político local sobressai, repentinamente, no hemiciclo de São Bento, com a capa toda poderosa da actual liderança socialista.
O advogado José Maria Martins, que escreve regularmente num blog e tem litigado em processos nos Açores, onde Ricardo Rodrigues também foi interveniente, afirma, sem qualquer reticência, que Ricardo Rodrigues é do "lobby gay".
Não se pode formular juizos de intencões sobre quem é homossexual ou não, mas é grave outro aspecto da questão, quando de vários pontos e de várias fontes, se sustenta que haja uma força de pressão clandestina e sinistra sobre o aparelho de Estado português que se enquadra em torno de um poderoso "lobby gay". A ser assim, isto é não merece contemplação, tem de ser atacado e desmontado. Uma coisa é a chamada opção sexual de cada um, outra é a criação de gangues clandestinos, de cariz criminoso em torno dessa opção.
Contra tal estado de coisas, tem de se manifestar e actuar.

Sem comentários:

Enviar um comentário