quarta-feira, 12 de maio de 2010

IGREJA CATÓLICA: AFINAL ESTÁ A DESTRUIR-SE A SI PRÓPRIA - SEGUNDO O PAPA

Afinal, a Igreja Católica Apostólica Romana é um imenso polvo, que atingiu uma tal depravação que ja se destrói a si própria.

Esta confissão não veio de qualquer inveterado ateu, mas sim do homem que a lidera, o alemãp Joseph Ratzinger, cardeal alemão, que, durante 10 anos, foi o "fiel jardineiro" do então Papa João Paulo II , que fez medrar a hidra de sete cabeças no interior da instituição, como defensor encarniçado da "pureza da sua doutrina" e que - conforme Bento XVI - agora admite: "o pecado existe na Igreja".

Este mesmo Bento XVI confessa agora que "os ataques ao Papa e à Igreja não vêem só de fora", mas essencialmente de dentro.

E o que "vem de dentro da Igreja" : a devassidão, a opulência, o branqueamento de capitais, a cumplicidade descarada com a Máfia, a especulação financeira mais descarada, o desprezo total pela vida humana, com o financiamento dos cartéis de droga, da indústria do armamento, a proliferação da agiotagem, com a arrecadação de fortunas colossais em especulação financeira e traficância de capitais.

Bento XVI mudou agora a agulha na sua opinião.

Afinal não eram os meios de comunicação que exageravam.

Perante a evidência, dá uma de humildade, e reconhece, no fundo, que ele foi cúmplice em toda esta situação. Procura branquear a sua actuação e o grupo de corifeus cardeais e bispos que têm vivido a manipular as imensas massas analfabetas, semi-analafabetas e bloqueadas pela tradição religiosa, fazendo crer que a Igreja Católica é ums instituição honesta, transparente, benfeitora dos povos. Afinal está grangrenada. Cheira a podre.

Bento XVI viveu na chamada Cúria Romana nas duas últimas décadas da sua vida. Ascendeu ao cargo papal (não por inspiração divina, como afirma Marcelo Rebelo de Sousa), mas, precisamente, pelo papel que desempenhou no fomento e gestação do actual estado de coisas que mina essa Igreja, que sempre viveu à custa, apoiando e pressionando o poder temporal dominante estabelecido no Mundo Ocidental e sob o signo das riquezas materiais.

Bento XVI, como conselheiro privilegiado, esteve por dentro dos escândalos do Banco Ambrosiano, da íntima ligação entre a Democracia Cristâ italiana, corrupta, a Máfia e as redes de tráfico de droga, que utilizavam os bancos do Vaticano para movimentar o dinheiro sujo e fazer o seu branqueamento. Bento XVI sabia, há muito, que a devassidão sexual imperava nos bispados e na Cúria Romana. Encobria-a com a sua acção como "protector da doutrina". A Igreja Católica não podia denunciar-se a si própria, defendia então.

Que dirão desta situação, personalidades que dão loas a esta Igreja, como Marcelo Rebelo de Sousa, Cavaco Silva, César das Neves, António Guterres e outros.

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