domingo, 2 de maio de 2010

Como se forja a repressão interna


Este é o primeiro texto do meu blog. E ele começa, precisamente, pela manipulação da informação que é organizada pelo grande centro enquadrado pela comunidade dos serviços secretos norte-americanos.
Estou a referir-me, justamente, à notícia que está a ser veiculada pelos grandes meios de comunicação dos Estados Unidos, a partir das informações que são prestadas do interior da administração governamental de Washington: as autoridades de segurança neutralizaram, domingo, um carro-bomba, que "poderia ter provocado uma grande tragédia" no centro de Nova Iorque, mais concretamente em plena Times Square.
Os meios de informação ocidentais difundiram, de imediato, a notícia como se de uma verdade se tratasse. Não questionaram, como deve ser o seu papel. Seguiram fielmente, como reprodutores obedientes do centro de poder que lhes soprou a dica, aliás. Ou seja tudo o que vier de Washington é verdadeiro.
Não colocaram uma mera dúvida, quando o próprio promotor da notícia, o presidente da Câmara de Nova Iorque, o judeu Michael Blomberg, um dos mentores do lobby judeu nos EUA, admitiu que o eventual achado explosivo dentro de um automóvel era "caseiro e amador" e nem sequer estava pronto para rebentar.
Mas, o atentado para a administração norte-americana já está (ou estava) em marcha e segue em frente. Com pormenores patéticos. Um aparato policial do arco da velha.
E, de imediato, ...uma reivindicação dos talibans paquistaneses. Estes, que montam no terreno de guerra sofisticados atentados contra as tropas americanas no Afeganistão e Paquistão, na América colocam apenas vulgares armadilhas "caseiras e amadoras". Tudo cheira a esturro para uma pessoa medianamente inteligente, mas para os grandes órgaos de informação é um facto consumado.
Embarcam na manipulação - e certamente não é por ingenuidade: é preciso fomentar o pânico a nivel mundial, e lançar desde já medidas preventivas de segurança, porque a situação social é explosiva no Mundo, incluindo a própria América, que está confrontada, por um lado, com o fracasso e possível derrota no Iraque, Afeganistão e Paquistão, mas já faz rufar os tambores de guerra no Médio-Oriente, com prováveis acções bélicas na Síria e Irão.
Recordam-se, certamente, que, em 11 de Setembro de 2001, dois aviões atingiram as Torres Gêmeas de Nova Iorque, uma explosão ocorreu no edificio do Ministério da Defesa, em Washingtom, edifício este conhecido por Pentágono, e foi, ainda, noticiado ainda que um terceiro avião ter-se-ia despenhado na Pensilvânia. Morreram mais de três mil pessoas.
Nove anos depois, ainda é, praticamente, segredo de Estado o que, na realidade, sucedeu.
Há mais de dois anos que existem, formalmente, cinco pessoas acusadas de terem conspirado para cometer os citados atentados de 11 de Setembro. Não se conhecem quem são. A não ser os seus nomes. E, segundo as autoridades judiciais da administração de Washington um deles, Khalid Sheik Mohamed, é "autor confesso" de ser o mentor dessa conspiração.
Mas, julgamento é que não ha. E se o houver querem que ele seja feito à porta fechada, em Tribunal Militar.
Em Dezembro de 2001, foi anunciado, alto e bom som, que foi detido dentro de um avião da American Airlines, que fazia o trajecto de Londres para Miami, um indivíduo britânico de nome Richard Reid, que transportava um carga explosiva escondida em sapatos e se preparava para fazer explodir a aeronave. Até hoje, nada se sabe deste homem, nem se será levado a julgamento. Outras notícias de idênticos atentados foram surgindo ao longo destes anos. Quais os seus resultados?
Mas, outros factos são de assinalar: Depois dos atentados de 11 de Setembro, os Estados Unidos e outros aliados ocidentais invadiram o Iraque, o Afeganistão e estão agora empenhados em tomar conta do Paquistão.
E tudo isto foi feito, tendo como base argumentativa a existência de uma grande conspiração contra o Mundo Ocidental (com os EUA à cabeça) praticada por um grupo chamado Al-Qaeda, constituida por eventuais fanáticos religiosos islamistas, refugiados numas montanhas inóspitas entre a fronteira afegã-paquistanesa, que reivindicaram, oportunamente, os atentados de Nova Iorque.
Ora, o líder deste grupo é nada mais, nada menos que um milionário saudita, próximo da Casa Real de Riad, chamado Bin Laden, que foi um agente dos serviços secretos norte-americanos. Curiosamente, nunca foi preso, nem se sabe onde está.

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